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Dilema Do Google

Há sempre uma tensão entre inovação e estabilidade. A inovação é um risco, porque muda o estado das coisas, altera os hábitos adquiridos, ganhamos ou perdemos. Mas, precisamos dela. Um sistema que não evolui, morre. Por outro lado, se inovarmos demasiadas vezes, corremos demasiados riscos e também perdemos. O Google já foi inovação. Continua a inovar, mas são pequenas ondas numa praia fluvial. O Google tem sido estabilidade.

Mas, na internet, o tempo não pára. Não é possível clicar PAUSA. E o Play também não é opção. Na internet, é tudo FAST FOWARD. A inovação contagia como uma pandemia. É fulminante. E faz vencedores e vencidos. Novas ideias, novos hábitos e novas formas de comunicar empurram o Google para a mudança. No passado, as pequenas inovações que referi. Agora, o tsunami que se aproxima. A internet mudou.

Já não pesquiso informação como pesquisava. Há dias, comprei um netbook. Antes, o que teria feito para pesquisar informação sobre netbooks? No Google, teria procurado fóruns ou sites de informática com opiniões especializadas sobre netbooks. O que mudou?

O Twitter aconteceu. E foi no Twitter que procurei a opinião doutros consumidores e a opinião dos meus amigos sobre netbooks. Trocamos experiências e informação. Ainda procuro sites com informação especializada e aprofundada nos resultados orgânicos do Google. Isso não vai mudar. Mas, descobri que posso pesquisar informação no Twitter, que há vida para além do Google. O Twitter não substitui o Google. A pesquisa em tempo real não substitui a pesquisa tradicional. São complementares. Mas, não existia antes essa pesquisa em tempo real. Existe agora. É informação viva.

A pesquisa em tempo real é um salto qualitativo na sociedade da informação e vai obrigar o Google a adaptar-se. O Google sempre apostou forte na melhoria da qualidade dos seus resultados. O empregado mais conhecida do Google é o Matt Cutts, responsável pela qualidade dos resultados, o que comprova a importância que o Google atribui à qualidade da informação que disponibiliza aos seus utilizadores. Mas, a adaptação que referi vai obrigar o Google a tirar um coelho da cartola. A informação viva do Twitter não habita os sites indexados pelo Google. Vive no Twitter. Melhorar a qualidade dos resultados não chega. A informação não está lá.

Tenho lido que a Google precisa comprar o Twitter. E a lógica aplica-se à Microsoft. Quem comprar o Twitter ficará mais forte, mais competitivo, mais apto para sobreviver. Mas, se a Google comprar o Twitter, isso resolverá o problema da Google, mas não o problema do Google. A empresa Google integrará um concorrente, mas o motor de busca Google continuará incompleto.

Se você é dono duma galinha que põe ovos todos os dias, vai trocá-la por meia dúzia de ovos? O Twitter é essa galinha. Não estou preocupado com o interesse económico do dono do Twitter. Mas, o Google precisa de concorrentes fortes ao nível da publicidade online. O efeito dessa concorrência é a diminuição da margem de lucro dessas empresas. E, com isso, ganham os anunciantes e ganham as empresas de conteúdos. E ganham também os consumidores, que terão acesso a mais e melhor informação, a mais e melhores funcionalidades, a mais e melhores opções.

Mas, compre ou não o Twitter, a Google já começou a integrar a informação viva nos resultados do seu motor de busca. Mas, não só. O Google quer disponibilizar aos utilizadores mais informação do que aquela que normalmente disponibiliza.

  • Resultados locais, depois do aparecimento do Google Maps.
  • Conversa nos sites de Social Media, em tempo real.
  • Comparação de produtos e serviços.
  • Personalização dos resultados.

Ou seja, o Google quer dar mais controlo ao utilizador para filtrar a informação que já lá está e quer adicionar informação nova, que não estava lá, nos resultados orgânicos do Google. No primeiro caso, o Google está apenas a trabalhar a qualidade da pesquisa. No segundo caso, o Google está a reinventar a própria pesquisa, que vai deixar de ser apenas a pesquisa do que está escrito nos milhões de sites indexados no Google, para incluir também informação sobre o que está a acontecer nalguns sites, que complementando o Google no mercado da pesquisa de informação, deixaram o Google incompleto: Youtube, Twitter, Facebook, Google Maps. Ao reinventar a pesquisa, o Google quer ficar novamente completo.

As mudanças mais complexas e técnicas estão a acontecer nos bastidores. Mas, há uma mudança que vai alterar os nossos hábitos de pesquisa e terá implicações profundas na publicidade AdWords, no optimização dos sites para os motores de busca, na própria estratégia de marketing online das empresas. Trata-se da mudança do interface que utilizamos para pesquisar no Google.

O Google tem um rosto: aquela página branca, com o formulário de pesquisa no meio. Nos resultados da pesquisa, dez resultados orgânicos, oito anúncios do lado direito, três links patrocinados. Esta simplicidade é uma característica do Google. E criou hábitos nos seus utilizadores.

Mais cedo ou mais tarde, o interface será o browser. Quem é que já não utilizou a barra de pesquisa do firefox? Quem é que já não experimentou a funcionalidade de pesquisa da barra de endereço do Chrome? Mas, enquanto essa evolução não cresce e chega à sua fase adulta, o interface é o site do Google.

Há dias, pesquisei web design no Google. E o que encontrei foi isto:

  • 3 links patrocinados
  • 3 resultados orgânicos
  • 10 resultados locais do Google Maps
  • mais 7 resultados orgânicos
  • 8 anúncios AdWords do lado direito
  • ´

A diferença estava nos 10 resultados adicionais do Google Maps. Qual o problema?

  • O 4º lugar nos resultados orgânicos do Google passou a ser o 14º lugar. Quem estiver no 4º lugar, não irá receber tráfego. Ou seja, os únicos lugares relevantes em termos de resultados orgânicos, para a pesquisa desta palavra chave, são os 3 primeiros lugares.
  • Cada anúncio, que antes concorria com 10 resultados orgânicos, passou a concorrer com 20 resultados orgânicos. O que significa menos tráfego para cada anunciante.
  • O excesso de informação disponível vai forçar o utilizador a concentrar a sua atenção nos 3 links patrocinados, nos 3 primeiros resultados orgânicos e nos resultados do Google Maps, dado que a imagem do Google Maps do lado esquerdo desse resultados, atrai o olhar do utilizador, que depois de olhar para a imagem, vai olhar para os resultados imediatamente à direita da imagem.
  • O problema agrava-se à medida que o Google disponibiliza mais informação na página inicial dos resultados. São as notícias, os vídeos, as imagens, os blogs e ainda falta incluir a pesquisa em tempo real e a conversa nos sites de Social Media.

Alguém dirá: mais informação, mais opções. Mas, se a mediação não for a mais adequada, se a mudança do hábito não for gradual, eu digo curto circuito.

O Google terá que convencer-me a pesquisar vídeos no Google. Prefiro fazê-lo no Youtube. O Google terá que convencer-me a pesquisar informação viva no Google. Prefiro fazê-lo no Twitter. O Google terá que convencer-me a pesquisar a conversa social no Google. Prefiro fazê-lo no Facebook.

Dilema Do Google
Mas, admito que a fragmentação dos vídeos, da informação viva e da conversa social por muitos sites diferentes ajudará o Google a juntar tudo num único motor de busca. Essa agregação da informação jogará a favor do Google, se souber apresentá-la. Vamos também ver como é que evoluem o Twitter e o Facebook.

O Google terá que ser aquilo que não é.

E nessa metamorfose pode completar-se e ser inteiro novamente ou perder a sua identidade.

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